Alguém nunca se deparou com esse dilema?
Hoje li uma frase de D.H. Lawrence que falava sobre amor, dizendo que algo que era pra ser um processo transformamos em um fim. E isso pra mim faz mais sentido do que o próprio ar entrando em meus pulmões ou a sensação das costas encostadas na parede gelada, como conviver com o "não-amor" uma pessoa que tem uma pretensa devoção de toda a vida ao amor?
Pretensioso, eu sei, mas qual o problema disso?
Anyway, não é sobre isso que quero discutir, venho falar de morte: morrida ou matada.
Quando será que começa? De acordo com Freud no Complexo de Édipo, quando o primeiro amor se torna impossível, então matamos nosso Narciso. Matamos ou ele morre?
De qualquer forma, penso que em situações posteriores tenhamos novamente esse dilema, ainda mais se fizermos do amor nosso "objetivo". Aos poucos matamos partes insustentáveis ou deixamos elas morrer. Um problema é carregar cadáveres, mas não o único.
Agora, depois de um tempo, quando criamos a consciência de que a morte vem, como abraçar a vida?Que inveja eu tenho dos que não temem a morte.
Dizem que é mehor amar e perder do que nunca amar at all...penso se quem disse isso já amou, por mais clichê que essa indagação seja.
(Esse deve ser o post mais esquizo que já escrevi...)
Da possibilidade de um futuro sem passado
Há 10 anos
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