segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Odeio previsões.

É raro me ouvir dizer que odeio algo, se tem algo de que não gosto: não falo.
Mas tem algo em relação às previsões que me irritam de tal maneira!
Provavelmente a forma como tentar limitar as potencialidades humanas. Ou como falam de um fatalismo o qual mexe com minha "síndrome de onipotência".

Um astrólogo que eu conheço diria:
"Síndrome de onipotência? O que mais poderíamos esperar de um leonino?"
Uma pessoa mais velha que eu conheço diria:
"É, quando eu tinha sua idade eu também achava que podia controlar tudo."
Uma pessoa pessimista e metida que conheço diria:
"Mano, é assim mesmo. Tem um monte de gente pensando assim."
Um comunista que eu conheço diria:
"Tem gente que acha mesmo que é melhor que os outros, né?"

O que não teria problema, se essas não fossem as pessoas que circundam a minha vida.
Não quero que ela seja prevista por "especialistas" no que o futuro reserva.
Por que esse especialista não pode ser o futuro?
Pelo que me parece, essas pessoas querem se proteger do futuro, me levando de testemunhas que elas avisaram quando a vida passar por cima delas. Por medo de ser pego desprevinido, elas preferem se entregar.
Bom, que pena!
Eu me nego!
E se você for esperto, leitor, vai fazer o que melhor lhe parecer!
É isso mesmo, o que lhe der na telha!
(Para falar em bom português).

Mas o pior ainda é a previsão de caráter!
Enoja-me!
"Seu pai era igualzinho você quando era mais novo".
Bom, problema dele; que se tornou quem é.
E de quem ele enganou quando mais novo.
Eu vou virar ele?
Acho muito pouco provável. Se acontecer: Obrigado por ter me zicado!

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