segunda-feira, 17 de maio de 2010

Silêncio

Por que você foge do silêncio?

O que você projeta na tela em branco que não pode suportar?

Precisou achar um jeito de burlar as leis e regras para combater isso?

Medo?

Angústia?

Solidão?

O que você sentiu ao se deparar com o vazio?

E agora?

Vulnerável?

Tapeado?

Previsível?

As perguntas incomodam ainda mais?

Quer ao menos uma resposta?

Sacana

De cima do palquinho do anfiteatro da facul, num dia que a aula acabou mais cedo.
Comprei um hot pocket, pao de mel e guara viton e assisti House do meu note.
Agora furto a net do anfi e escrevo aqui, enquanto ouço minhas músicas e converso com meus amigos no msn...não posso deixar de me sentir um sacaninha!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Necessidade

"There's no such thing as coincidence in this world, only necessity and the inevitable."

Não encontrei o autor dessa sentença, se alguém souber; mas a questão aqui não é a autoria e sim o quanto é contrário ao meu pensamento tal afirmação. Sobre o inevitável e o caos penso que já decorri bastante, em pequenos mas concisos posts, blog afora. Hoje o que me pegou foi a necessidade (como o título já deve ter adiantado).

Essa frase é auto-explicativa do tipo de pensamento que levou a sua formulação, ela traz o limitante da vida, a inevitabilidade, mas isso já é clichê: de um lado "O Destino", de outro "O Caos" (Mesmo que não sejam idéias necessariamente antagônicas).
Presos dentro de nossos próprios destinos. blá blá blá! Ou marionetes nas mãos de uma aleatoriedade onipotente. blá blá blá! A única coisa inédita válida de ser mencionada aqui é que, pra mim, a única coisa inevitável no mundo é a própria aleatoriedade.

Agora a necessidade. Taí uma parte dessa frase que concordo! Quantas explicações científicas, religiosas, místicas, filosóficas, físicas, artísticas, biológicas não há sobre a vida? Seu porquê, motivo, causa?

É claro que em um dado momento alguém pensou pela primeira vez nessa questão (imagino que a pergunta deva ter sido mais um "será que tem" que um "qual é"), um movimento instituinte inovador.
Hoje em dia estamos cristalizados nessa questão como se ela fosse uma das mais óbvias verdades universais. Poucos conseguem transcender a essa idéia. Freud explica? Sim, é a necessidade de um pai onipotente que vá cuidar do desamparo (Mal-estar da civilização). Incorporamos a explicação das mais diversas áreas, cada qual com sua permissibilidade de ser arrebanhado, identificação com o grupo, ou qualquer outro motivo (tal como achar que uma teoria faz mais sentido que a outra).

A vida não pertence ao homem, é maior e o perpassa. a explicação sim, pertence a essa raçinha sem graça. Grande parte dos homens têm essa necessidade, vício, limitação, amarras.

domingo, 2 de maio de 2010

Eu acredito! - The Underdog!

The Underdog!

Os favoritos são covardes, em sua tentativa de manter seu favoritismo eles temem que apareça alguém que os supere. Sempre pensei isso, consequentemente, sempre me simpatizei pelos azarões, the underdogs!
Sim, os azarões querem se tornar favoritos também! Mas um bom azarão é aquele que corre atrás, que não sabe se posicionar no lugar de favorito. Aquele que quando está vencendo o favorito, caga no pau! Por isso o underdog tem que correr por trás, nos calcanhares, até a hora que passa! Aí é torcer pra não dar mais tempo do seu medo de ser favorito, fazer seu rendimento cair a ponto de seu devir underdog o derrotar.
Ficar como underdog sim! E ganhar como tal!
Ganhar como favorito é pros fracos! Qualquer um pode fazê-lo.
Ganhar como azarão é apenas para os true underdogs!
Porque apenas os underdogs podem cair em batalha e continuar lutando!