segunda-feira, 28 de março de 2011

Belas e feias contradições; mas no fim, humano, demasiadamente humano

"Não confio em ninguém que não se contradiz"

Essa citação que sempre uso, mas nunca lembro o autor vai iniciar essa mini-jornada pelo reino do nada.
Esse tudo que permeia a vida social e política, dos interesses e motivações, motivos e vontades, desejos e desejar pelos outros, os outros, com os outros, sozinho:
"Raramente se engana quando se liga o exagerado à vaidade, o mediocre ao costume e o mesquinho ao medo"
Nietzsche - Humano, demasiadamente humano. (citação recolhida da Wikipédia)

As pessoas querem ser mandadas. É mais fácil, para ambos os lados - e não querem escolher quem os manda. Aqueles que querem não são pessoas contemporâneas, são máquinas do tempo, de um tempo remoto e atual, tragadas para os dias de hoje através de livros vermelhos.
Ótimo, quando alguém quer se preocupar com o que ninguém mais quer. Que não encham nosso saco!
Sempre achei lindo o direito de se abster; a política envolvida nas entranhas daqueles que não se metem na política. Quem fala sobre isso põe pra fora o que não pode ficar dentro de si, os engajados políticos não são os preocupados com a sociedade, são os egoístas e entediados, que odeiam tanto a si que precisam tentar mudar a vida do outro, um outro que, muitas vezes, só quer ser deixado em paz!

"Na conversa da sociedade, três quartos das perguntas feitas e das respostas dadas são para magoar um pouco o interlocutor; é por isso que muita gente tem sede da sociedade: ela confere a todos o sentimento de sua força"
Nietzsche - Humano, demasiadamente humano (citação retirada da Wikipédia)


Os cutopolíticos têm isso dentro de si, faz parte, como a visícula (que conversa você já ouviu sobre a visícula do seu amigo que foi interessante?). Como a Claymore, cujas entranhas foram substituídas por partes de monstros, conferindo-as com um poder absurdo, passando a serem temidas pelos homens que devem proteger e pelos monstros que devem matar. Ou os meio-elfos - odiados pelo progenitor e pela progenitora.


Assim, como na citação inicial, tomei atitudes políticas recentemente que me trazem a esse papel de humano, vomitador de eumismos, mesmisses do novo - me contradisse em uma luta contra a contradição de outros que conseguiram pela primeira vez conquistar esse lugar de contraditórios: aqueles que gritavam por democracia se matam para se manter no poder, ao menos nas mentes dos novos, aqueles que têm peso para servir de marionetes em seus joguinhos. Parabéns, finalmente mostraram um pouco de atitude. Um pouco de dança dos humanos. Daqueles que se colocam em lugar de diferente, de merecedora de prestígio.
(um detalhe: vocês não são! São escoriazinha, mas progridem, Até as taenias andam para frente nos intestinos)

Mas esse texto era sobre minhas contradições.
Não falei sobre isso?
Se ao menos essa for uma bela contradição.

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