sábado, 17 de outubro de 2009

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Nós eramos três. Mais que dois, mais que quatro: Três!
Aí aconteceu, você nos deixou...sua alma nos deixou, por mais que meu corpo tenha te deixado antes. São as decisões, que podemos nós dois fazer? Digo dois, porque agora somos dois, mas em breve seremos um, e quando isso acontecer, estarei sozinho, nú, no topo de uma colina, a mais escura e fria das colinas.
Quando o dois partir, três, eu vou ser menos que um...talvez menos que zero! Mas com certeza não igual a zero, esse ainda tem um certo conforto que não tenho ambição de alcançar.
Como poderia eu almejar conforto, se perdi você e, em breve, perderei tudo?

2 comentários:

danny disse...

woooooooow


esse post nao merece 0 comentários! mesmo esse sendo reconfortante, mas não reconfortante tanto quanto o 1 comentário (s) que ao menos merece =P

...................................................... disse...

One Art

The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

---Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.

-- Elizabeth Bishop