sábado, 31 de outubro de 2009

Post pretenciosamente confuso

Hoje me deu uma vontade de escrever, acho que por ter lido um post muito bom da Danny Melissa, ou por estar precisando escrever pra organizar algumas idéias, talvez por solidão eu queira falar de mim pra supor que alguém venha a ler, ou sem motivo algum ou por todos, a questão é: Estou com vontade de escrever, então, lá vai:
Mas por que confuso?
Na verdade não quero escrever confuso, mas é assim que me sinto hoje então pressinto que o post espelhará essa face minha, se não sair confuso o post, ainda assim o título será esse já que ,mesmo quando nos supreendemos com o desenrolar das coisas, penso que o que pretendíamos delas não deve ser esquecido.

Pois bem, não sei por onde começar, então começo do fim, da morte...da morte Heideggeriana, aquela que guia toda a vida, já que seríamos um ser destinado a morrer (um dia) sofreríamos por termos um tempo limitado. Acompanhado do tempo limitado temos escolhas que só podem ser feitas dentro desse tempo, culminando em dizer que viver é escolher e escolher é abandonar e abandonar é sofrer...que pessimista, certo?
Isso é como sofrer por antecipação, além de sofrer por pós-participação.
Recentemente me disseram que eu era muito preocupado, e concordo que sou, preocupo-me com o que é, com o que não é, com o que será mas, principalmente, com o que não será! Tem algo mais por antecipação que isso?Não consigo pensar em nada...
Como mata nosso hoje pensar nas conseqüências do amanhã!E como é impossível nos livrarmos disso!Pelo menos eu...melhor falar em primeira pessoa aqui.
Dizer sim é dizer não e dizer não é morrer e matar.
Ainda quando temos escolhas, pois não concordo com Sartre nisso, não acho que somos totalmente responsáveis pelos eventos que acontecem ao nosso redor, nossas escolhas não são unanimes (falo desses autores como o ignorante que sou, em sentido experimental, apenas).

Quem nunca fez uma escolha que se arrepende amargamente?
Aliás, arrependam-se, permitam-se arrepender, não de tudo e não parem por se arrepender, mas aquela pseudo-auto-ajuda que diz: "Não tenho arrependimentos, aprendi com todos os meus erros" só pode ser ou de um robô ou de alguém que nunca amou de verdade.
Tenho todo o direito de desejar voltar no tempo e mudar o que fiz (não fiz, quis fazer...), mas volto ao ato, do pensar ao fazer, pois voltar no tempo não é possível (não que eu também não tenha tido o ato de tentar!) então, quando você falhar em voltar vire-se pra frente e faça! Afinal, mesmo voltando, nada garante que mudar o feito (pensado, tentado) o resultado nos fará felizes, então, no agora... Doce de Molico, e falsas risadas, é melhor que ninguém pergunte, então finjamos que está tudo bem, tudo segue o plano, mesmo que esse plano tenha sido feito por um macaco de circo (e um dos burros!) e tenha apenas uma instrução:

Planos de sobre-vivência:

Primeiro passo:
Faça cara de que você sabe o que está fazendo!

3 comentários:

Danny disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
danny disse...

aaaaaaaaah q lindoo, vc falou do meu post O.O

Alias, tenho q dizer...pensei mto sobre seu comentário naquele post e só tenho a dizer Obrigada =)

E qto a esse... siim, algumas horas ficou meio confuso, masss... deu rpa entender =)

gostei da parte de: viver é escolher e escolher é abandonar e abandonar é sofrer... É fato e eu nunca tinha me dado conta!

danny disse...

aaah sim! chorei com aquela música =,)